segunda-feira, 27 de dezembro de 2010




Eu tenho um sonho.

Eu sonho que eu sou feliz.

E nesse sonho, eu não sorrio.

Eu sereno.

Eu sereno como pingo.

Eu sereno como pensamento.

Eu olho como vejo.

E eu vejo tudo, e vejo bem.

Mas eu não sorrio.

Eu sonho que eu sou feliz!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Das minhas contradições I:

Odeio quando a terapeuta diz frases feitas

[já disse muitas frases feitas na vida]


Não suporto autores/escritores nojentamente comerciais (eu sei, algumas vezes é pré-conceito assumido!)

[Lia Paulo Coelho quando mais nova (bem mais nova...)]


Amo minha cidade!

[mas somente 2 dos 723 planos que tenho me permitiriam viver aqui forever]


Vivo eternamente de dieta.

[mas não posso passar na frente da Cookies sem...hum...pedir uma fatia...da..hummm..torta búúúlgara!!!]


Todo santo dia faço uma análise da minha mãe e das nóias e loucuras dela!

[e tenho cada vez mais certeza de como nos parecemos...]

domingo, 14 de novembro de 2010

He



Ele revela coisas sobre coisas minhas que para mim funcionam muito...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Transar




Transar

Transa, nos anos 70, era uma palavra usada demasiadamente, indiscriminadamente, pra significar inúmeras coisas, ações e atitudes e etc.

Trocar era transar, trabalhar era trampar e era transar também, namorar era paquerar e era transar. As coisas bacanas ou não, em geral eram transas.

Transar era o verbo pra toda hora, era pau pra toda obra. Transar era fazer, brincar, curtir…

'Eu tô afim de transar um rango massa', ou, 'nós estamos transando uns trampos legais', ou 'transei aquela camiseta numa jaqueta incrivel'!! Ou então, 'estou transando com aquela menina'! Eram expressões muito comuns no dia à dia daquela rapaziada colorida.

Hoje transar significa apenas o verbo transar. Claro que essa historia de transar sexo sempre é muito gostosa, muito prazeirosa. Mas, acho interessante como nessa época as palavras tinham mais poesia e mais versatilidade, e as gírias tinham um tanto de charme…

Transar o amor parece ter sabor especial de liberdade, transgressão e prazer. Numa época em que sexo fora do casamento era chamado de amor-livre…




Me lembra de colocar a Maria Flor e o Benjamin para lerem quadrinhos desde as primeiras palavras lidas...
Momento: das melhores coisas que já fiz no mundo...



Aveiro – Portugal – Europa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Garrafinha com água, protetor solar (rosto e corpo), óculos escuros, camiseta, shortinhos e muita, muita disposição.
Porque, afinal de contas, concluí na minha última viagem que levo o calor e o sol aonde for.

Depois de morar um ano e meio em São Bernardo do Campo e desfrutar dos deliciosos, dez, doze e quatro graus de temperatura debaixo dos meus agradabilíssimos edredons e mantas (tenho essas felizes lembranças cristalizadas na minha mente) meu 'corpitcho' nunca mais passou bem (nesse sentido).

Na última ida a Sampa, o máximo que consegui foram uns míseros 15 graus.
Antes disso, cheguei a pegar 35 graus em pleno junho na mesma cidade. Pode?
Mas o que culminou com a minha conclusão foi ir para a Europa e pegar 39°. Isso mesmo: trinta e nove graus. Pasmem!!

È...alguma dúvida?




[ah...ms convenhamos que de qualquer forma foi a melhor viagem que já fiz na vida!!!]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Incoerência acadêmica!

Matéria da Folha mostra como os concursos para Universidades públicas ainda ignoram diplomas de pós multidisciplinar. Prega-se a comunicação entre as redes,a multidisciplinaridade, mas permanecem na busca pelos seus,apenas.Perde-se portanto a oportunidade de ampliação de conhecimentos além. Trancam, assim, as portas para novidades e deixam de ser bons naquilo que não são!

Segue:


Concurso ignora pós multidisciplinar


Pesquisadores com formação em múltiplas áreas sofrem para conseguir espaço em universidades brasileiras. Apesar de incentivo do governo para mestrado e doutorado desse tipo, instituições exigem o diploma "tradicional"

O advogado Evandro Sathler, mestre em ciências sociais e jurídicas e doutor em geografia, viu-se em uma sinuca de bico quando quis prestar concurso para professor em universidade pública.

"Não me qualifico nos editais para docente de direito porque meu doutorado é em ciências sociais, nem nos de geografia porque meu bacharelado é em direito", diz. O caso de Sathler ilustra um problema emergente: o descompasso entre a presença cada vez maior de profissionais multidisciplinares e sua inserção nas universidades, ainda estruturadas em "caixinhas" -departamentos organizados em torno de uma área do conhecimento.

Explosão

O número de programas de mestrado multidisciplinares, como sociologia ambiental, engenharia biomédica ou política científica e tecnológica, subiu de 26 em 1998 para 117 em 2008, segundo dados da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Os programas de doutorado desse tipo cresceram de quatro para dez no período.

Segundo Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Educação Superior do MEC (Ministério da Educação), a formação na graduação não deve limitar a escolha de candidatos em concursos.

Apesar disso, o publicitário Eduardo Nogueira, com mestrado em administração e experiência em marketing há mais de 15 anos, acabou nem tentando um concurso na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Isso porque publicidade não estava na lista de cursos de graduação requeridos para inscrição à vaga.

O posto era para tutor de uma disciplina de marketing do curso de administração de empresas. O edital da federal, no entanto, exigia graduação em administração, economia, ciências contábeis e engenharia de produção, mas não publicidade. "Minha experiência em marketing em instituições privadas e no mercado não me qualifica a dar aula em universidade pública?", diz.

A secretária do MEC ressalta que, segundo o artigo 69 do decreto 5773/06, candidatos a professor não precisam ter inscrição em órgão de regulamentação profissional, "salvo nos casos em que as atividades docente e profissional se confundem". Assim, um candidato a professor de administração não precisa ter registro em conselhos regionais de administração para concorrer.


Corporativo
Apesar disso, algumas instituições seguem critérios corporativos na elaboração de editais de concursos. "Na psicologia, a maioria dos concursos para professor exige que o candidato seja psicólogo", diz Neuza Maria de Fátima Guareschi, professora da PUC-RS e presidente da Anpepp (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia).

Para Guareschi, mesmo que o edital seja para vaga de estatística ou psicologia cognitiva -que não envolvem a parte clínica ou testes psicológicos- muitas universidades ainda exigem formação de graduação em psicologia. "O candidato precisa ser psicólogo para ocupar vagas para cursos na área clínica ou de testes psicológicos. Mas em muitos outros casos ele não precisaria ter graduação na área", analisa.


Graduação não tradicional complica entrada no mercado
Quando a formação na graduação já é multidisciplinar, a vida dos potenciais candidatos a concursos públicos fica ainda mais difícil. É isso que acontece com Antonio Guimarães, formado em ciências moleculares pela USP. Ele fez pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) em física. "Tive problemas em um concurso da Unifesp [Universidade Federal de São Paulo], em que o edital exigia graduação em física", conta. Ele submeteu sua inscrição e, depois de ter sido negada, recorreu. Mas perdeu o recurso. "Só quando reclamei com o reitor aceitaram minha inscrição", revela.

História parecida aconteceu com Daniel Kerr, também formado em ciências moleculares. Ele foi contratado como professor na Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), mas se deu mal quando tentou uma vaga para efetivo de química e bioquímica aplicada.

A exigência era graduação em "engenharia ambiental, sanitária ou química, bacharelado em química ou química industrial ou áreas afins". "Eu me enquadrava como áreas afins. Mas minha inscrição não foi homologada sob justificativa de que ciências moleculares não é afim à química", explica.

Para Kerr, o pano de fundo desses problemas são os editais mal escritos. "Um departamento pode delimitar o perfil de um profissional, mas não deve usar a homologação para restringir candidatos", conclui.

(Luciano Grüdtner Buratto e Sabine Righetti)
(Folha de SP, 14/9)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sem querer te ver... me perdi!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre sorrisos e cafés...

Mais bonito que o sorriso dela quando acordava de manhã, só sua expressão após o café. Os olhos fechavam, os lábios molhados se contraiam e seguiam num abrir luminoso que mostrava seu prazer proporcionado pela bebida. Não à toa havia me entregue a ela. Eram as expressões. Era ela: limpa, clara, ela. Era ela. E era eu. Até aquela terça. Não houve sorrisos, nem expressões de gozo. Só o café, o fechar os olhos, um suspiro. Uma lágrima escondida no canto do olho. E um adeus. Era ela. Era eu. Sem ela.