terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre sorrisos e cafés...

Mais bonito que o sorriso dela quando acordava de manhã, só sua expressão após o café. Os olhos fechavam, os lábios molhados se contraiam e seguiam num abrir luminoso que mostrava seu prazer proporcionado pela bebida. Não à toa havia me entregue a ela. Eram as expressões. Era ela: limpa, clara, ela. Era ela. E era eu. Até aquela terça. Não houve sorrisos, nem expressões de gozo. Só o café, o fechar os olhos, um suspiro. Uma lágrima escondida no canto do olho. E um adeus. Era ela. Era eu. Sem ela.